Yasser Arafat

Yasser Arafat (em árabe: ياسر عرفات), nascido em 24 de agosto de 1929 no Cairo, no Egito, e falecido em 11 de novembro de 2004 em Clamart (Hauts-de-Seine, França), nome verdadeiro Mohamed Abdel Raouf Arafat al-Quudwa al-Husseini ( Árabe: محمد عبد الرؤوف عرفات القدوة الحسيني) e também conhecido pelo apelido (kounya) de Abou Ammar, é um ativista e estadista palestino. Líder do Fatah e depois também da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Arafat permaneceu durante várias décadas uma figura controversa na expressão das aspirações nacionais dos palestinos antes de aparecer para Israel como um parceiro nas discussões no âmbito do processo de Israel-. Paz Palestina na década de 1990. Yasser Arafat representou então os palestinianos nas várias negociações de paz e assinou os Acordos de Oslo em 1993. Tornou-se o primeiro presidente da nova Autoridade Palestiniana e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1994, juntamente com Shimon Peres e Yitzhak Rabin. A partir de 2001, após o fracasso da cimeira de Taba e a eclosão da segunda intifada, ele perdeu gradualmente o crédito junto de parte do seu povo que o repreendeu pela corrupção da sua autoridade. Encontrou-se isolado na cena internacional enquanto os israelitas elegiam Ariel Sharon para o cargo de primeiro-ministro de Israel, levando a um endurecimento da posição israelita em relação ao líder palestiniano, forçado a não sair mais de Ramallah. Esse isolamento só foi quebrado às vésperas de sua morte, quando foi levado às pressas para Clamart, onde faleceu aos 75 anos. Em 2012, os restos mortais de Yasser Arafat foram exumados para estudar a hipótese de morte por envenenamento por polônio 210. A equipe de especialistas suíços concluiu que se tratava de envenenamento, mas as equipes russa e francesa concluíram que se tratava de morte por velhice, na sequência de gastroenterite. De acordo com o jornal suíço Le Temps, Yasser Arafat morreu de envenenamento por polônio em 2004, informaram o canal de notícias Al-Jazeera e sua viúva Souha na quarta-feira. Baseiam-se no relatório do Instituto de Radiofísica de Lausanne, que analisou os restos mortais do antigo líder palestiniano, falecido em 2004 em Paris.